sábado, 11 de abril de 2015

Lição 13 - “Eu Te Darei as Chaves do Reino dos Céus”

O objetivo desta lição é:

Fortalecer o seu testemunho de que Jesus é o Cristo e que as chaves do sacerdócio conferidas no monte da Transfiguração foram restauradas.



sábado, 28 de março de 2015

Lição 12 - Eu Sou o Pão da Vida

Leia, estude e pondere a respeito das seguintes escrituras:

a. João 5.
Jesus cura um homem no sábado. Os principais dos judeus procuram matar Jesus por Ele declarar ser o Filho de Deus.

b. João 6:1–14; Marcos 6:30–44.
Jesus alimenta milagrosamente cinco mil pessoas.

c. João 6:15–21; Mateus 14:22–33.
Jesus anda sobre o mar, convida Pedro a ir ter com Ele e acalma os ventos.

d. João 6:22–71.
Jesus declara que Ele é o “pão da vida” e que todo aquele que Nele crer terá a vida eterna. Muitos rejeitam Seus ensinamentos, mas Pedro e os outros Apóstolos permanecem com Ele.

Leitura adicional:
Mateus 14:1–21; Marcos 6:1–29, 45–52; Lucas 9:10–17.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Lição 11 - Jesus falava por parábolas

Lição 11 – Novo Testamento – Doutrina do Evangelho
Mateus 13 – Jesus falava por parábolas
è Objetivo: desenvolver seus “ouvidos para ouvir” de modo que possa compreender como as parábolas de Cristo se aplicam em sua vida. (Mateus 13:9)
Imaginem estar viajando de ônibus. Durante o passeio, olhem pela janela do ônibus e apreciem a paisagem.
Ao viajarem juntos no mesmo ônibus, será que terão observado as mesmas coisas que os outros passageiros? Por que sim ou por que não?
As pessoas que se encontram na mesma situação nem sempre observam as mesmas coisas. Da mesma forma, nem todas as pessoas que ouviram as parábolas de Jesus compreenderam como elas se aplicavam em sua vida.
Quando a multidão reuniu-se na praia, Jesus “falou-lhe de muitas coisas por parábolas”. (Mateus 13:3)
O que é uma parábola? (Uma história simbólica que ensina verdades do evangelho comparando-as com coisas terrenas.)
Qual disse Jesus ser Seu propósito ao ensinar por meio de parábolas? (Ensinar Sua mensagem aos discípulos e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos descrentes. Ver Mateus 13:10–13.)
Ler em voz alta a parábola do semeador. (Mateus 13:3–8)
è Use o quadro da Parábola do Semeador (parte de cima) para entender o seu significado completo e uma espécie de protótipo para o entendimento doutras parábolas
v  De que modo as pessoas podem reagir ao ouvir essa parábola sem a explicação de seu significado? (Algumas pessoas podem ficar frustradas por não compreendê-la. Outras podem entendê-la, mas achar que não se aplicam a elas. Outras podem ponderá-la e fazer perguntas até que a compreendam e saibam como se aplica em sua vida.)
O Profeta Joseph Smith disse: “() O povo () não [recebeu] suas palavras () Porque não quis ver com seus olhos nem ouvir com seus ouvidos; não porque não podia nem porque não tinha o privilégio de ver e ouvir, mas seu coração estava cheio de iniqüidade e abominação. () O motivo por que a multidão () não recebeu um esclarecimento de Suas parábolas foi a incredulidade.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 93–94.)
è Jesus explica a parábola do semeador.
Leia Mateus 13:18–23 e discuta o significado dos objetos e ações da parábola do semeador.
Voltar à tabela (parte de baixo)
è Jesus usa parábolas para ensinar a respeito do reino do céu na Terra (a Igreja de Jesus Cristo).
v  Qual é o significado da parábola do joio e do trigo? (Ver Mateus 13:24–30; 36–43; D&C 86:1–7)
v  O Profeta Joseph Smith ensinou que as parábolas da semente de mostarda e do fermento referem-se à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 95–98).
v  O que aprendemos com a parábola do tesouro e da pérola de grande valor? (Ver Mateus 13:44–46.)
v  O que representa a rede na parábola da rede lançada ao mar? (Ver Mateus 13:47.) O que significa ser colhido na rede? O que representa a ação de recolher os bons nos vasos e jogar fora os maus? (Ver Mateus 13:48–50. Leia Joseph Smith Mateus 1:4 que é a explicação de “o fim do mundo” citado no versículo 49 refere-se à destruição dos iníquos.)

è Conclusão: Jesus explicou Suas parábolas aos que procuraram entendimento. Testifico-lhe que ao estudar as parábolas de Jesus com sincero desejo de compreender, você verá e saberá como elas se aplicam a nossos dias.



A PARÁBOLA DO SEMEADOR – parte da lição 11 [Novo Testamento] Classe de Doutrina do Evangelho


REFERÊNCIAS
PERGUNTA
FIGURA
CONSEQÜÊNCIA
SIGNIFICADO
Mateus 13:4
O que aconteceu com as sementes que caíram ao pé do caminho?
Sementes no caminho
comidas pelas aves
Pessoas que ouvem a palavra de Deus mas não a compreendem
Mateus 13:5–6; Lucas 8:6
Por que as sementes que caíram nos pedregais acabaram secando?
Semente nos pedregais
não tinha raiz
Pessoas que ouvem e recebem a palavra de Deus, mas não deixam que ela crie raízes nelas
Mateus 13:7
O que aconteceu com as sementes que caíram entre os espinhos?
Semente entre os espinhos
sufocada pelos espinhos
Pessoas que ouvem a palavra de Deus mas
são desviadas pelos cuidados do mundo
Mateus 13:8
O que aconteceu com as sementes que caíram em boa terra?
Sementes em boa terra
deram fruto
Pessoas que ouvem a palavra de Deus, compreendem-na e realizam obras de retidão
Mateus 13:9
Que convite Jesus fez às pessoas para quem contou a parábola do semeador?



Mateus 13:13–15
O que você acha que a palavra ouvir significa nesse convite? O que quer dizer “ver sem ver” e “ouvir sem ouvir”?
Mateus 13:19; Lucas 8:11
O que representa a semente?
O SEMEADOR e a SEMENTE
A Palavra de Deus pregada pelo Senhor
Mateus 13:19
O que representa o caminho?
CAMINHO
Pessoas que ouvem a palavra de Deus mas não a compreendem
Mosias 26:1–3
Quais são algumas das coisas que nos impedem de compreender a palavra de Deus?
Alma 32:27.
O que devemos ser capazes de fazer para compreender a palavra de Deus?
Mateus 13:20–21
O que representam os pedregais?
PEDREGAIS
Pessoas que ouvem e recebem a palavra de Deus, mas não deixam que ela crie raízes nelas
Mateus 13:21; Marcos 4:5
Por que algumas pessoas não deixam que a palavra de Deus crie raízes nelas?
Alma 32:41–43
Como podemos deixar que a palavra crie raízes profundas em nós?
Como isso irá ajudar-nos a suportar o calor da tribulação, da perseguição e das ofensas?
Mateus 13:22; Marcos 4:19; Lucas 8:14.
O que representam os espinhos?
ESPINHOS
Pessoas que ouvem a palavra de Deus mas
são desviadas pelos cuidados do mundo
O que significa uma pessoa não dar frutos? Que “espinhos” impedem que as pessoas dêem frutos?
Como esses espinhos são evidentes no mundo de hoje? O que podemos fazer para evitar que esses espinhos sufoquem a palavra de Deus que está em nós?
Mateus 13:23
O que representa a boa terra?
BOA TERRA
Pessoas que ouvem a palavra de Deus, compreendem-na e realizam obras de retidão
è REFLEXÃO
Por que você acha que a parábola do semeador se concentra mais na terra do que no semeador ou na semente?

terça-feira, 10 de março de 2015

Lição 10 - Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim.

Leia e pondere as seguintes escrituras e ore a respeito delas:

a. Mateus 11:28–30.
Jesus convida todos que estão cansados e oprimidos a achegarem-se a Ele, tomarem sobre si o Seu jugo e aprender com Ele.

b. Mateus 12:1–13; Lucas 13:10–17.
Jesus declara ser o Senhor do sábado. Ele cura no sábado e é criticado por isso.

c. Lucas 7:36–50.
Uma mulher buscando o perdão lava os pés do Senhor com suas lágrimas; Simão; o fariseu, critica Jesus por deixar uma mulher pecadora tocá-Lo. Jesus ensina a Simão a parábola dos dois devedores e perdoa a mulher.

Leitura adicional:
Isaías 58:13–14; Mateus 11:16–19; 12:14–50; 26:6–13; Marcos 2:23–3:12; 14:3–9; Lucas 6:1–11;
Doutrina e Convênios 59:9–19.

domingo, 8 de março de 2015

Lição 9 - Fundamentar sua vida sobre a Rocha do Senhor

Ler e responder à pergunta seguinte à leitura inicial. Depois, faça os exercícios seguintes.

O Élder William R. Bradford, dos Setenta, conversou certa vez com o bispo de uma ala em que os jovens precisavam arrecadar dinheiro para certa atividade. O bispo perguntou ao Élder Bradford se ele ajudaria a fazer com que os jovens recebessem algum reconhecimento pelo trabalho que haviam feito. Para a surpresa do bispo, o Élder Bradford respondeu que não o faria. Ele disse que estava feliz pelos jovens terem trabalhado arduamente, mas não era importante que recebessem reconhecimento público pelo que haviam feito.
Quando os jovens decidiram doar o dinheiro para o fundo missionário geral da Igreja em vez de usá-lo na atividade, eles quiseram tirar uma fotografia com o Élder Bradford enquanto faziam a doação, e desejavam que a fotografia e um artigo a esse respeito fossem publicados no jornal. O Élder Bradford novamente os surpreendeu dizendo “não”. Ele disse ao bispo: “Talvez fosse importante ensinar aos seus jovens uma lei de reconhecimento mais elevada. O reconhecimento do alto é silencioso. Ele é registrado cuidadosamente e sem alarde. Deixe que sintam a alegria e guardem no coração e na alma o tesouro que advém do serviço abnegado e silencioso.”
Ref: “Serviço Abnegado”, A Liahona, janeiro de 1988, p. 74.
Que lições aprendemos com essas atitudes do Élder Bradford?



Os Verdadeiros discípulos fazem as coisas certas pelos motivos certos.
Mateus 6:1–6, 16–21.
è Por que Jesus condenou algumas pessoas por fazerem coisas boas como dar esmolas, orar e jejuar? (Mateus 6:1–2, 5, 16. Eles estavam fazendo essas coisas pelos motivos errados.)
§  Jesus referiu-Se a essas pessoas como sendo hipócritas.
§  O que é um hipócrita? (Uma pessoa que finge ter certas qualidades mas não as tem; alguém que aparenta ser justo mas não é. A palavra hipócrita em grego também pode ser traduzida como “impostor”.
è Qual será a recompensa das pessoas que fazem coisas boas para serem vistas pelos outros? (Mateus 6:2, 5, 16.)
§  Que coisas podemos fazer para ser vistos pelos outros e não para agradar a Deus?
§  Como podemos purificar o motivo pelo qual servimos e fazemos boas obras?
è De acordo com o que Jesus ensinou nesse sermão, o que devemos considerar de maior valor? (Mateus 6:19–21.)
§  O que significa “[ajuntar] tesouros no céu”?
§  Quais são alguns dos tesouros do céu que procuramos ajuntar?
è O que significa a frase “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”?
§  Como podemos identificar o nosso tesouro? (Um modo seria avaliando quanto tempo, dinheiro e esforços dedicamos a determinada coisa.)
§  O que as pessoas consideram de valor em nossos dias?

§  Pensem nas coisas que consideram valiosas e ponderem o que esses tesouros revelam a respeito de onde está seu coração.


Os verdadeiros discípulos seguem o exemplo do Salvador ao orar.
Mateus 6:7–13; 7:7–11.
Vale lembrar que Mateus 6:9–13 é conhecido como O Pai Nosso.
è O que O Pai Nosso nos ensina a respeito da forma como devemos orar?
§  Como O Pai Nosso mostra a reverência e o respeito que Jesus tinha pelo Pai
§  Celestial?
§  Como podemos demonstrar reverência e respeito ao Pai Celestial em nossas orações?
§  Inclua a citação a seguir na sua apresentação:
O Élder Dallin H. Oaks falou a respeito do tipo de linguagem que precisamos usar quando oramos: “A linguagem especial da oração toma diferentes formas em diferentes línguas, mas o princípio sempre é o mesmo. Devemos orar a nosso Pai Celestial usando palavras que denotem amor, respeito, reverência e afeto. (…) As pessoas que desejam demonstrar respeito, irão esforçar-se por aprender a linguagem especial da oração”. (Conference Report, abril de 1993, pp. 17, 20.)
è Como podemos evitar usar “vãs repetições” quando oramos? (Mateus 6:7.)
è Já que o Pai Celestial sabe de que precisamos antes de orarmos (Mateus 6:8), por que precisamos orar?
§  Por que é necessário que peçamos, busquemos e batamos (Mateus 7:7) para nosso progresso espiritual?
§  Como podemos buscar mais diligentemente a ajuda do Pai Celestial?
è De que maneira devemos entender a promessa feita pelo Salvador de que
“aquele que pede recebe”? (Mateus 7:8)
§  Por que às vezes não recebemos o que pedimos no momento em que desejamos ou da forma como desejamos?
De que maneira vocês aprenderam que Deus sabe o que é melhor para nós?


Os verdadeiros discípulos tratam as outras pessoas de modo gentil e justo.
Mateus 6:14–15; 7:1–6, 12.
è Por que vocês acham que o Salvador nos ordena que perdoemos as outras pessoas?
§  Como podemos tornar-nos mais dispostos a perdoar?
è A Tradução de Joseph Smith corrige Mateus 7:1 da seguinte forma:
“Não julgueis injustamente, para que não sejais julgados; mas julgai com um julgamento justo”. (Tradução de Joseph Smith, Mateus 7:2)
§  O que é um julgamento justo?
§  Que mal pode nos advir e àqueles a quem julgamos se julgarmos injustamente?
§  Como podemos garantir que nosso julgamento seja justo? (Mateus 7:3–5; Morôni 7:14–18.)
è Jesus disse que uma pessoa que procura injustamente corrigir outra é hipócrita.
(Mateus 7:4–5)
§  De que modo o julgamento injusto é sinal de hipocrisia?
è O ensinamento encontrado em Mateus 7:12 é a regra de ouro.
§  Que experiências mostraram a vocês o valor desse princípio?
§  De que modo o cumprimento desse princípio faz com que nos tornemos melhores discípulos de Jesus Cristo?
§  Inclua esta leitura em sua apresentação:
O Élder Marvin J. Ashton descreveu uma reunião em que um grupo de membros da Igreja discutia a seguinte questão: “Como podemos saber que alguém se converteu a Jesus Cristo”?
“Durante quarenta e cinco minutos, inúmeras sugestões foram feitas pelos presentes em resposta àquela pergunta, e o líder escreveu-as cuidadosamente num grande quadro-negro. Todos os comentários foram sensatos e pertinentes.
Entretanto, passado algum tempo, aquele grande professor apagou tudo o que escrevera. Depois de reconhecer que todos os comentários haviam sido valiosos e muito apreciados, ensinou um princípio importante: ‘o melhor e mais evidente sinal de que estamos progredindo espiritualmente e achegando-nos a Cristo é a maneira como tratamos as pessoas’.”
O Élder Ashton acrescentou: “A maneira como tratamos nossos familiares, nossos amigos e as pessoas que trabalham conosco é tão importante quanto alguns dos mais notáveis princípios do evangelho que muitas vezes enfatizamos”. (Conference Report, abr. 1992, p. 25.)


Os verdadeiros discípulos servem a Deus e fazem a vontade Dele.
Mateus 6:22–34; 7:13–29.
è Por que é impossível servir tanto a Deus quanto a Mamom? (Mateus 6:24.)
Que bênçãos Deus promete aos que O servem? (Mateus 6:25–33; D&C 11:7.)
è Jesus prometeu que se “[buscarmos] primeiro o reino de Deus”, receberemos todas as outras coisas de que necessitamos. (Mateus 6:33)
Que experiências ajudaram vocês a ganharem um testemunho dessa promessa?
è De que modo o mundo desvia de Deus a nossa lealdade e o nosso serviço?
Quais são algumas das coisas que podemos ficar tentados a seguir no mundo antes das coisas de Deus?
(note exemplos tais como: esperarmos para pagar o dízimo somente depois de comprarmos as coisas que desejamos ou precisamos, ou decidir não servir missão por causa de nosso desejo pelas coisas do mundo.)
è Quando Jesus estava quase terminando Seu sermão, o que Ele disse a respeito de como entramos no reino do céu? (Mateus 7:13–14, 21–23.)
Por que é significativo que o caminho para a vida eterna seja estreito e o caminho para a destruição, largo?
è No final do Sermão da Montanha, Jesus contou a parábola do homem tolo e do homem sábio. (Mateus 7:24–27)
De que modo essa parábola se aplica a nós?
Qual é a “rocha” sobre a qual devemos edificar nossa casa? (Helamã 5:12.)
Por que algumas pessoas edificam sua casa sobre algo que poderia ser comparado à areia?

sexta-feira, 6 de março de 2015

Lição 8 - O sermão da montanha

As escrituras incluem muitos convites feitos pelo Salvador. (itálicos acrescentados dos pelo professor)

Mateus 11:28-29
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
 3 Néfi 27:27

E sabei vós que sereis os juízes deste povo, de acordo com o julgamento que vos darei, que será justo. Portanto, que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou.

Por muitos séculos depois do Cristo pré-mortal ter dado a lei de Moisés no alto do monte Sinai, o Messias mortal subiu a outra montanha para proclamar uma lei mais alta em um discurso conhecido como o Sermão da Montanha. Os primeiros ensinamentos desse sermão são conhecidos como as bem-aventuranças. (Mateus 5:1–12) A palavra beatitude vem da palavra latina beatus, que significa feliz ou abençoado.

AS BEATITUDES (Mateus 5):
3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Mateus 5:3. O que significa ser “pobre de espírito”? (Ser humilde. Ver também 3 Néfi 12:3.) Por que é importante que sejamos humildes? Como podemos tornar-nos humildes?
Mateus 5:4.Quais são algumas das maneiras proporcionadas pelo Senhor para que sejamos consolados? (Ver João 14:26–27 e Mosias 18:8–9) Como vocês foram consolados em momentos de tristeza?
Mateus 5:5. O que significa ser manso? (Ser afável, clemente ou benevolente.) Como podemos desenvolver a mansidão? (Ver Mosias 3:19; Alma 7:23; 13:28.)
Mateus 5:6. O que Jesus prometeu àqueles que “têm fome e sede de justiça”? (Ver Mateus 5:6; 3 Néfi 12:6.) O que podemos fazer para elevar nossos apetites das coisas do mundo para a justiça?
Mateus 5:7. Como podemos demonstrar misericórdia aos outros? Por que precisamos da misericórdia do Senhor? (Ver Alma 42:13–15.)
Mateus 5:8. O que vocês acham que significa ter um coração puro? Como podemos purificar  nosso coração? (Ver Helamã 3:35.) Por que precisamos ter um coração puro para ver Deus e habitar com Ele? (Ver Moisés 6:57.)
Mateus 5:9. Como podemos ser pacificadores em nossa casa e em nossa comunidade?
Mateus 5:10–12. Por que as pessoas justas são às vezes perseguidas? Como devemos reagir à perseguição? (Ver Mateus 5:44; Lucas 6:35.)

Jesus ensina que veio trazer ao mundo uma “lei mais elevada” do que a lei que tinham até então, que era a lei de Moisés. Ele veio cumpri-la e não destruí-la (Mateus 5:17-18).
A lei de Moisés havia sido dada “aos filhos de Israel porque eram um povo obstinado, rápido para cometer iniqüidade e vagaroso para lembrar-se do Senhor seu Deus”. Era “uma lei de ritos e de ordenanças () que [os israelitas] deveriam observar rigorosamente, dia a dia, para conservarem viva a lembrança de Deus e de seu dever para com ele”. (Mosias 13:29–30)
Aqueles que compreendiam a lei “[esperavam] firmemente em Cristo, até que a lei [fosse] cumprida. Pois com esta finalidade a lei foi dada”. (2 Néfi 25:24–25)
O Salvador cumpriu a lei de Moisés quando expiou por nossos pecados. (Alma 34:13–16) Depois da Expiação, deixou de ser exigido que as pessoas sacrificassem animais, como acontecia na lei de Moisés em simbolismo do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Em vez disso, receberam o mandamento de “[oferecer] como sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito”. (3 Néfi 9:20; ver também o versículo 19.)
Jesus disse que a justiça de Seus discípulos deveria “exceder a dos escribas e fariseus”. (Mateus 5:20) O que faltava na “justiça” dos escribas e fariseus era que eles se concentravam apenas nos aspectos externos da lei e desprezavam a importância da fidelidade interior. Se tivessem guardado a lei como deveriam, teriam reconhecido Jesus como o Messias.
Escritura
Ouvistes o que foi dito
Eu, porém, vos digo
Observações
Mateus 5: 21,22,23,24
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
Observe que a frase “sem motivo” não aparece na Tradução de Joseph Smith de Mateus 5:22 ou em 3 Néfi 12:22.
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Note que aqui o conceito de “raiva” contra alguém é bem mais amplo e interfere até mesmo no que ofertamos a Deus.
Mateus 5: 27-30
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

Mateus 5: 31,32
Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher dê-lhe carta de desquite.
Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

Mateus 5: 33-37
Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.

Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.
O Élder Bruce R. McConkie disse: “Sob a lei mosaica, os juramentos eram tão comuns e eram utilizados em tantas ocasiões diferentes que, na prática, pouco valiam as declarações feitas sem um juramento que as acompanhasse. () Sob a lei perfeita de Cristo, a palavra de qualquer homem é sempre válida, e toda declaração deve ser tão verdadeira quanto se fosse feita sob juramento”. [The Mortal Messiah, 4 vols. (1979–1981), 2:140.]
Mateus 5: 38-42
Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.

Mateus 5: 43-48
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.

Como devemos entender o mandamento que o Salvador nos deu de sermos perfeitos? (Outra tradução da palavra perfeitoem grego é “completo, terminado, totalmente desenvolvido”.) Como o mandamento de sermos perfeitos pode motivar-nos em vez de deixar-nos frustrados?
O Presidente Joseph Fielding Smith disse: “Creio que o Senhor quis dizer exatamente o que falou: que devemos ser perfeitos como é perfeito nosso Pai que está nos céus. Isso não virá de uma só vez, mas linha sobre linha, preceito sobre preceito, exemplo sobre exemplo, e, mesmo assim, não enquanto estivermos nesta vida mortal, pois que teremos de ir para o além-túmulo antes de alcançarmos essa perfeição e sermos iguais a Deus. Mas é aqui que lançamos os alicerces. É aqui, neste estado probatório que nos são ensinadas as simples verdades do evangelho de Jesus Cristo, a fim de nos preparar para essa perfeição. Temos por dever ser melhores hoje do que fomos ontem. () Se guardarmos os mandamentos do Senhor, estamos nesse caminho para a perfeição.” (Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., 2:18–19; ver também D&C 93:11–14, 19–20.)