As escrituras incluem muitos convites
feitos pelo Salvador. (itálicos acrescentados dos pelo professor)
Mateus 11:28-29
Vinde a mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde
de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
3 Néfi 27:27
E
sabei vós que sereis os juízes deste povo,
de acordo com o julgamento que vos darei, que será justo. Portanto, que tipo de homens devereis ser? Em
verdade vos digo que devereis ser como eu sou.
Por muitos séculos depois do Cristo pré-mortal ter dado a
lei de Moisés no alto do monte Sinai, o Messias mortal subiu a outra montanha
para proclamar uma lei mais alta em um discurso conhecido como o Sermão
da Montanha. Os primeiros ensinamentos desse sermão são conhecidos como as bem-aventuranças.
(Mateus 5:1–12) A palavra beatitude vem da palavra latina beatus, que
significa feliz ou abençoado.
AS BEATITUDES (Mateus 5):
3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
•Mateus 5:3.
O que significa ser “pobre de espírito”? (Ser humilde. Ver também
3 Néfi 12:3.) Por que é importante que sejamos humildes? Como podemos
tornar-nos humildes?
•Mateus
5:4.Quais são algumas das maneiras
proporcionadas pelo Senhor para que sejamos consolados? (Ver João
14:26–27 e Mosias 18:8–9) Como vocês foram consolados em momentos de tristeza?
•Mateus
5:5. O que significa
ser manso? (Ser afável, clemente ou benevolente.) Como podemos
desenvolver a mansidão? (Ver Mosias 3:19; Alma 7:23; 13:28.)
•Mateus
5:6. O que Jesus
prometeu àqueles que “têm fome e sede de justiça”? (Ver Mateus 5:6; 3
Néfi 12:6.) O que podemos fazer para elevar nossos apetites das coisas do mundo
para a justiça?
•Mateus
5:7. Como podemos
demonstrar misericórdia aos outros? Por que precisamos da misericórdia
do Senhor? (Ver Alma 42:13–15.)
•Mateus
5:8. O que vocês acham
que significa ter um coração puro? Como podemos purificar nosso coração? (Ver Helamã 3:35.) Por que
precisamos ter um coração puro para ver Deus e habitar com Ele? (Ver Moisés
6:57.)
•Mateus
5:9. Como podemos ser pacificadores
em nossa casa e em nossa comunidade?
•Mateus
5:10–12. Por que as
pessoas justas são às vezes perseguidas? Como devemos reagir à perseguição?
(Ver Mateus 5:44; Lucas 6:35.)
Jesus
ensina que veio trazer ao mundo uma “lei mais elevada” do que a lei que tinham
até então, que era a lei de Moisés. Ele veio cumpri-la e não destruí-la (Mateus
5:17-18).
A lei de Moisés havia
sido dada “aos filhos de Israel porque eram um povo obstinado, rápido para
cometer iniqüidade e vagaroso para lembrar-se do Senhor seu Deus”. Era “uma lei
de ritos e de ordenanças (…) que [os
israelitas] deveriam observar rigorosamente, dia a dia, para conservarem viva a
lembrança de Deus e de seu dever para com ele”. (Mosias 13:29–30)
Aqueles que
compreendiam a lei “[esperavam] firmemente em Cristo, até que a lei [fosse]
cumprida. Pois com esta finalidade a lei foi dada”. (2 Néfi 25:24–25)
O Salvador cumpriu a
lei de Moisés quando expiou por nossos pecados. (Alma 34:13–16) Depois da
Expiação, deixou de ser exigido que as pessoas sacrificassem animais, como
acontecia na lei de Moisés em simbolismo do sacrifício expiatório de Jesus
Cristo. Em vez disso, receberam o mandamento de “[oferecer] como sacrifício um
coração quebrantado e um espírito contrito”. (3 Néfi 9:20; ver também o
versículo 19.)
Jesus disse que a justiça de Seus
discípulos deveria “exceder a dos escribas e fariseus”. (Mateus 5:20) O que
faltava na “justiça” dos escribas e fariseus era que eles se concentravam
apenas nos aspectos externos da lei e desprezavam a importância da fidelidade
interior. Se tivessem guardado a lei como deveriam, teriam reconhecido Jesus
como o Messias.
Escritura
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Ouvistes o que foi dito
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Eu, porém, vos digo
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Observações
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Mateus 5: 21,22,23,24
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Ouvistes
que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de
juízo.
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Eu, porém,
vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será
réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio;
e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
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Observe
que a frase “sem motivo” não aparece na Tradução de Joseph Smith de Mateus
5:22 ou em 3 Néfi 12:22.
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Portanto,
se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem
alguma coisa contra ti,
Deixa
ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão
e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás
no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao
juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
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Note
que aqui o conceito de “raiva” contra alguém é bem mais amplo e interfere até
mesmo no que ofertamos a Deus.
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Mateus 5: 27-30
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Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério.
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Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a
cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
Portanto,
se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti;
pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu
corpo lançado no inferno.
E,
se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti,
porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu
corpo lançado no inferno.
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Mateus 5: 31,32
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Também foi dito:
Qualquer que deixar sua mulher dê-lhe carta de desquite.
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Eu,
porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição,
faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete
adultério.
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Mateus 5: 33-37
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Outrossim,
ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus
juramentos ao Senhor.
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Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu,
porque é o trono de Deus;
Nem pela
terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade
do grande Rei;
Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo
branco ou preto.
Seja, porém, o vosso
falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.
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O
Élder Bruce R. McConkie disse: “Sob a lei mosaica, os juramentos eram tão comuns
e eram utilizados em tantas ocasiões diferentes que, na prática, pouco valiam
as declarações feitas sem um juramento que as acompanhasse. (…) Sob a lei perfeita de Cristo, a
palavra de qualquer homem é sempre válida, e toda declaração deve ser tão
verdadeira quanto se fosse feita sob juramento”. [The Mortal Messiah, 4 vols.
(1979–1981), 2:140.]
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Mateus 5: 38-42
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Ouvistes
que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
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Eu, porém,
vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe
também a capa;
E, se
qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
Dá
a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
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Mateus 5: 43-48
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Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu
inimigo
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Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Porque faz
que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e
injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem
os publicanos também o mesmo?
E, se
saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os
publicanos também assim?
Sede vós
pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.
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Como devemos entender o
mandamento que o Salvador nos deu de sermos perfeitos? (Outra tradução da
palavra perfeitoem grego é “completo,
terminado, totalmente desenvolvido”.) Como o mandamento de sermos perfeitos
pode motivar-nos em vez de deixar-nos frustrados?
O Presidente Joseph Fielding Smith disse:
“Creio que o Senhor quis dizer exatamente o que falou: que devemos ser
perfeitos como é perfeito nosso Pai que está nos céus. Isso não virá de uma só
vez, mas linha sobre linha, preceito sobre preceito, exemplo sobre exemplo, e,
mesmo assim, não enquanto estivermos nesta vida mortal, pois que teremos de ir
para o além-túmulo antes de alcançarmos essa perfeição e sermos iguais a Deus.
Mas é aqui que lançamos os alicerces. É aqui, neste estado probatório que nos
são ensinadas as simples verdades do evangelho de Jesus Cristo, a fim de nos
preparar para essa perfeição. Temos por dever ser melhores hoje do que fomos ontem.
(…) Se guardarmos os mandamentos do
Senhor, estamos nesse caminho para a perfeição.” (Doutrinas de Salvação, comp.
Bruce R. McConkie, 3 vols., 2:18–19; ver também D&C 93:11–14, 19–20.)
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